Está ao ar livre e experimentar o que há de melhor no canto dos pássaros, o vento brincando com um grão de areia é ciclo se extinguindo enquanto outros ciclos começam no perpétuo ir vi do tempo e do momento.
E viver e experimentar esse termino e início são dois momentos que estão presentes no livro Aquarelas: haicais, de Léo Prudêncio, publicado em 2016.
Aquarelas: haicais é
composta de 99 haicais tradicionais, ou seja, possuem três versos curtos:
versos 1 e 3 são chamados de redondilhas menores, ou seja, possuem cinco sílabas,
enquanto o verso 2 é composto por redondilhas maiores, ou seja, possui sete
sílabas.
Mas não podemos esperar
de um poeta moderno que obedeça fielmente a estrutura tradicional do verso. Isso
justifica alguns versos sem esse compromisso com a métrica, os chamados versos
livres ou brancos.
Haicais para Léo: é
uma explicação do seja haicais, é a teoria do gênero haicai com pitadas de poesia.
Nessa segunda parte é possível perceber falas de outros arquitetos das palavras
sobre o livro, sobre a poesia, sobre o que seja haicai.
Enfim, é um tipo de
poesia objetiva e que traz uma síntese do momento de inspiração. Como é
esperado no gênero ao qual o livro pertence, os temas nos parecem repetidos
tanto em versos como composição.
Comece pelo livro pela capa (rsrs), mas intempéries impediram-me de adquiri-lo. Consegui comprá-lo no finalzinho de 2020. O meu exemplar do livro foi comprado das mãos do autor, essa é a vantagem de conhecer o autor do livro que se está lendo, além de ganhar aquele autógrafo (rsrs).
PRUDÊNCIO, Léo.
Aquarelas: haicais. Editora Panalux, Guaratinguetá, 2016.